quinta-feira, 23 de junho de 2011


Para a próxima vez que me perguntares porque tenho ciúmes, não vou responder que tenho ciúmes porque te amo. Para a próxima vez que me perguntares porque é que eu te amo, já sei que te vou responder.
Vou responder a verdade, vou responder que não sei. Se me perguntares porque não sei, vou dizer que o amor é uma coisa tão grande, que o Homem não está capacitado para o sentir, nem sequer imaginá-lo. Porque o Homem é tão imperfeito, que não consegue imaginar coisas perfeitas, nem sabe o que é a perfeição em si. E se me perguntares porque te digo isto, se estou chateada, eu vou responder que não, simplesmente descobri que o amor não existe da maneira que nós pensamos que existe.
Mas as coisas podem ir por outro caminho se me fizeres as perguntas certas. Se me perguntares alguma vez, porque tenho ciúmes e se me perguntares porque te amo, vou responder que tenho ciúmes porque o que todos os humanos sentimos uns pelos outros é obsessão. E neste caso eu sentia uma obsessão possessiva, e vou adicionar à resposta que sinto isso porque és meu.
Se me perguntares porque sou teu, vou chatear-me e vou dizer que és meu porque és o meu namorado.
Agora é verdade, não vai acontecer nada disto, e eu não poderei responder às perguntas que tu tinhas para mim. Talvez agora perguntes se escrevo isto porque não acredito no amor, mas nesse caso eu irei responder que acredito.
Acredito porque o amor é algo tão grande, que o Homem não o pode imaginar uma ideia tão perfeita, ou nem sequer um dicionário consegue definir essa palavra.

O amor é o acto infinito.

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