segunda-feira, 4 de abril de 2011


Dói. Mesmo que não faças nada, dói. À medida que o tempo passa, amo-te mais... E dói olhar para ti e saber que não te tenho. Imagino-te comigo. Só com isso, habituo-me durante um bocadinho...
Consegui aprender a viver com essa cena de "olha-se mas não se toca". A minha toalha já acariciou o chão muitas vezes, mas com o passar do tempo, aprendi qual foi o maior erro que cometi: Tentar tirar da cabeça o que não sai do coração. A verdade é que já não sei nada. Não sei se vais, se ficas, se me amas, se me odeias ou se te é indiferente tudo o que está relacionado connosco. Não sei se continuar a desatar a chorar, se dizer-te como fico ciumenta sempre que vejo que alguma outra pessoa a entrar na tua vida, ou se devo calar-me.
Porque raio tenho tantas dúvidas e perguntas, se sei que não vou obter resposta a nenhuma?
Quando ouço todas as canções que me lembram tudo o que já vivemos, fico com um nó na garganta, e as lágrimas vão-se apoderando de mim. Estou a tentar descobrir o que é correcto, mas tenho medo. Medo de mim, de ti, de nós! Tenho medo de te magoar, e medo de que me magoes. Medo de discutir contigo... Sinto a falta desses momentos em que tu dizias que eu era o mais importante que tinhas na vida, esses momentos em que me olhavas nos olhos e sorrias, esses momentos em que um olhar meu podia fazer com que o teu coração disparasse. Sinto a tua falta... Não importa o tempo que passe, vou amar-te na mesma.


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