domingo, 3 de abril de 2011


Dói-me a maneira de como fui fria. Mas tenho peças de um coração, lá num canto, esquecidas.
Eu sei que o amor não existe só e únicamente nos contos de fadas... Sei disso porque tu apaixonaste-me, tu deste-me esperanças, tu deste-me asas e tu mesmo cortaste-as.
A minha alma caiu, o meu céu perdeu-se. Conseguiste acabar com uma coisa à qual eu dava um grande valor. Apercebi-me de que não irias regressar nunca! Às vezes penso, fui uma imbecil... Eu pensava que era amada... Não sei que aconteceu, mas sei que as tuas palavras acabaram com a minha esperança. Magoei-te, mas tu também me magoaste. Agora não sei se era a tua intenção provocar este lamento no meu coração, primeiro amas-me, depois já não. Tu não me querias, e o meu corpo só quer viver de ti... Se era essa a visão que tinhas de mim, devias ter dito desde o bom principio. Não encontro nenhum caminho para fugir desta escuridão imensa.
Amo-te, e não sabes quanto me magoa... Tudo acabou, a que perdi sou eu. Tenho vontade de chorar, de encher o vazio que tu deixaste no meu interior... No meu interior só resta dor, ódio, amor... Apaixonaste-me e perdeste-me por deixares-me ir embora, depois de massacrar os meus sentimentos que NÃO PARAM DE CHORAR!
Já não confio, nem acredito em nada por tua culpa.
E tu! Tu nunca sentirás o que eu senti por ti, NUNCA! A luz que iluminava tudo apagou-se... E agora que faço? Contra o coração não se pode fazer nada... O meu sorriso já não aparece no teu olhar.
Não há nada que eu possa fazer, o medo invadiu-me. Mas só te digo isto: No amor sempre existe um bocado de loucura, mas a loucura, vai acompanhada da razão. E não me faças chorar. Habituo-me à ideia de que já não estás, e mesmo que não queira, vou admitir porque é a verdade. Sim. Eu menti. Eu digo que estou bem, mas não estou. Fiz com que te mentalizasses daquilo que sempre quiseste. Agora sentes a tristeza como eu me senti rejeitada. Sempre estive sozinha, e sozinha estarei sempre.

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