domingo, 17 de abril de 2011


Meti-me no meu quarto, fechei a porta e deitei-me na cama. Abracei-me à almofada e comecei a chorar. Felizmente a minha mãe não me viu, só de costas. Se não fosse assim, ela ia saber imediatamente qual é o meu verdadeiro problema. Mal de amores. E não se cura fácilmente. Não existem medicinas nem remédios.Não se sabe quando passa, nem sequer quanto dói... Dizem que só o tempo cura isso, muito tempo. Quanto maior for o tamanho de um amor, maior é o tempo de sofrimento quando este acaba. É como matemática. Matemática sentimental. E infelizmente, nessa matéria, eu ia ter um 10 na boa.

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